quinta-feira, 14 de maio de 2009

o gosto da pitanga


Temos todo dia que acordar cedo,
correr rapidamente para não chegar tarde no serviço;
não temos tempo de ler nem responder os emails recebidos, também não dá tempo ler o livro tão desejado;
enfim, vivemos correndo, na pressa contínua e estamos esquecendo de valores importantes para a saúde do nosso ser interior.
Esquecendo do gosto da pitanga tirada do pé;
esquecendo do valor de encontrar os amigos queridos e de fazer outros novos, que podem vir a ser tão maravilhosos quanto;
de molhar o pé na praia de tardinha;
de sentar no chão olhando o céu, contando às estrelas e adorando à lua;
de desfrutar da alegria pulsante da criança do lado;
de se abrir para o novo que a vida oferece todos os dias;
de se permitir viver novos amores,
de tentar colocar mais cor no nosso cotidiano;
de aprender com os erros e melhorar com os mesmos,
de saborear o prato preferido e que não é deliciado há certo tempo;
de andar na chuva e lavar os pensamentos;
de que podemos escolher o que quisermos ser.
Estamos nos esquecendo de ser mais inteiros, mais amorosos e mais verdadeiros.
Nos esquecendo de que a jornada vai ter fim e que há ainda tanta coisa para fazer e experimentar; pessoas para amar e afagar; pratos para serem saboreados; lugares para serem visitados; livros e filmes para serem apreciados, palavras para serem ditas...
E o que estamos fazendo para reverter este processo de automação e desconexão?
Só você pode responder a esta pergunta.
Eu desejo luz na minha e na tua jornada.

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