quinta-feira, 25 de junho de 2009

o filme Revolutionary Road - foi tudo um sonho


Vi este feriado o filme com Kate Winslet e Di Caprio, "foi tudo um sonho", nada com o título em inglês "revolutionary road", e gostei muito do filme. Primeiro os dois estão muito bem e detonam atuando, segundo os diálogos e frases são impactantes e fortes, chegam a ser de pancada muitas vezes as trocas de palavras...

O filme levantou em mim a questão de se levar vida medíocre e aguada....a personagem de Winslet, chamada April, é uma mulher que passa uma vontade de viver plenamente e de aprender cada vez mais e ter uma intensidade nos seus dias, acho que por este motivo, ela foi estudar artes dramáticas, como uma necessidade de escapar da dita mesmice e normalidade ao seu redor. Neste ambiente de estudo, ela encontra Di Caprio, engravida, se casa e tal vidinha que ela tanto rejeita, se instala....

A partir de então, as situações vão engessando as suas vidas e o outrora revolucionário e sedento de descobrir sua real vocação, o personagem de Leonardo, é o primeiro a se deixar paralizar e estagnar, enquanto April, observa o mundo entediante de sua janela e percebe o gesso vindo em sua direção...
Ela não aceita este engessamento e luta e grita e esbraveja...
Ecos de sua voz ainda estão na minha mente...
Paga-se um preço pra se libertar...
Fiquei me questionando sobre isto, e tem uma frase que April grita no meio de uma das cenas:
"é preciso força de caráter para se viver o sonho que se deseja" e eu olho ao meu redor e muitas vezes em minha própria vida e vejo, que o engessamento tomou partes dos sonhos e objetivos.
Engraçado que tem um personagem, o filho da grande atriz Kathy Bates, ele tem distúrbio psiquiátrico e é tido como doido, mas é o único que entende as inquietações e medo da padronização que o casal quer fugir, servindo como ponto paradoxal. Já que todo mundo supõe que um maluco nada entenda de normalidade...muito interessante mesmo este questionamento abordado.

Tudo ao redor dos dois jovens, revela indícios de algo careta, atrasado, certinho demais e chato demais, mas que infelizmente a maioria dos normais adora e busca e anseia, mas que representam a perda de identididade e vontade de viver.
Recomendo a todos os que ainda buscam algo de novo em suas vidas, ou que desejam quebrar barreitas...vejam o filme.

Normose

NORMOSE

Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.

Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito 'normal' é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.

Quem não se 'normaliza', quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.

A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?

Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha 'presença' através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, sejam lá quem forem todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo. A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Freqüentar terapeuta para bater papo?

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.

Criaram o seu 'normal' e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude.

E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.

Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Você tem um amor?

Você tem um amor?

" Quem não tem uma namorada tirou ferias de si mesmo.
Namorada de verdade é raro, uma árdua conquista. Necessita de pele, saliva, lagrima, quindim, briga e
filosofia. É fácil a paquera, gabiru, flerte o caso, transa e até paixão. Mas quem tem um amor, tem que ter
namorada. Ela não precisa ser a mais bonita, só tem que ser muito gostosa. Aquela a quem se quer proteger,
e quando chega perto de dar o primeiro beijo, treme igual gelatina. Não é uma relação bandoleira, mas de verdade. Se você tem três pretendentes, duas paqueras, um envolvimento, duas amantes, quatro casos e uma transa todo dia, mesmo assim, pode não ter uma namorada.
Quem não tem uma namorada, é quem não tem um amor assaltando pensamentos no meio do dia, não
tem com quem contar, não sabe o gosto de andar na chuva brincando, nem cinema sessão das duas
driblando o trabalho, não come sanduíche de padaria, banho de cachoeira e não gosta de musica.
Não tem namorada quem transa sem carinho, que quando é acariciado não fica com vontade de virar
sorvete ou lagartixa, quem ama sem alegria. Não sabe ficar de mãos dadas, carinho fora de hora. Não sabe a
emoção de ganhar ou dar uma flor inesperada, de ler poesia bem devagar, de rir junto ao falar ao mesmo
tempo. Não sabe planejar viagem 'a Escócia, Florestinha, Rio, Estados Unidos de bonde, charrete, avião,
ônibus, carro, tapete magico, nuvem, cavalo alado ou foguete interplanetário se for a Marte.
Só não tem namorada quem não gosta de dormir agarrado, não sopra um machucado, não faz sesta
abraçado, não gosta de falar do próprio amor e não fica longos minutos olhando o mistério de ser amado
dentro dos olhos de quem ama.
Não tem namorada quem ama sem gostar, gosta sem curtir, curte sem aprofundar, transa sem esperar ir
junto ou pensar que alcançou o céu imaginário.
Quem não tem namorada, ama sem dedicar, convive sem brincar, quem vive repleto de obrigações, quem
tem medo de ser afetivo, quem confunde solidão com estar sozinho e em paz.
Se você não tem uma namorada, aprenda a andar de alma e coração estouvado, descubra um jardim
para olhar, acorde com gosto de caqui e sorria para quem passar na janela. Ponha intenções de querer
nesses seus olhos e beba licor de sonhos acalentados.
Se você não tem namorada, é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário. Não
percebeu ainda, num momento qualquer, que tudo faz sentido.
Então, ENLOUCRESÇA!"
(Artur da Tavola)

terça-feira, 9 de junho de 2009

dica de livro de Espanhol e Inglês

amigos e alunos,

recebi estes dois livros e adorei os mesmos...com textos, áudio cd, exercícios e gramática inserida. Pode ser utilizado como reforço, leitura de textos, atividades extras e por quem deseja se atualizar nos idiomas.

- Inglês
série Brasil
Amadeu Marques
editora ática
ensino médio/volume único

- Espanhol
série Brasil
Ivan Rodrigues Mrtin
editora ática
ensino médio/volume único

sexta-feira, 5 de junho de 2009

nutrição e alimentação

Tenho antecedentes genéticos de colesterol, triglicerides..enfim...preocupado com a qualidade de minha vida, iniciei série de oficinas de nutrição e alimentação saudável e gostaria de dividir com com vc...
A nutrição se diferencia de alimentação. Pois nem sempre comemos o que tem nutriente. Geralmente, tem gente que come de tudo, menos nutrientes, haja visto os viciados em salgadinhos, doces, refrigerantes e etc.
Os princípios da nutrição envolvem: variedade ( para ter várias fontes de nutrição), quantidade (pois cada um tem seu próprio consumo e no seu volume) e qualidade nutricional e de higiene.
Sendo assim, destaco:
- comer sempre com alimentos coloridos
- variar o cardápio
- quanto mais natural, melhor o alimento
- cada tem pessoa tem sua própria necessidade
- comeu a mais engorda, independente da fonte ( fruta, legume, carboidrato,etc)
- dietas malucas são perigosas e não oferecem nutrientes
- cuidado com alimentos contaminados e manipulados na rua
- comer bem evita: diabetes, hipertensão, obesidade, câncer, doenças hepáticas e cardiovasculares e digestivas
- herança genética de doenças pede o dobro
- não adianta só comer bem, tem de se movimentar, ao menos 3 vezes por semana
- sem disciplina toda dieta vai por água abaixo
- o ideal seria comer 6 vezes por dia, sendo 3 refeições e 3 lanches ( iogurte, frutas e legumes)
- não comer vendo tv, se perde a noção de quantidade
- cada garfada pede minimamente 10 mastigadas

quinta-feira, 4 de junho de 2009

neurolinguística


Como terminei de ler um livro sobre neurolinguística aplicada à pedagogia, achei importante escrever sobre o tema.
Na maioria das profissões, o domínio de um idioma estrangeiro sempre contou pontos positivos no currículo. Antigamente, eram poucos os funcionários que dispunham dessa vangagem e a eles recorriam os colegas quando precisavam traduzir textos. Falar outra língua, principalmente o inglês, tormou-se uma obrigação para quem pretende subir na vida. Mas já sabemos de empresas, que pedem uma segunda língua de acordo com o foco de megócios da mesma. Vivemos fases de onda do espanhol, ora francês, ora alemão e tem surgido a onda do mandarim. Só que não basta apenas ler, tem de saber escrever e falar bem. Nos anos 70, para alguns cargos, as empresas exigiam apenas conhecimento por escrito em outros idiomas. Com o avanço da tecnologia, o ritmo dos negócios mudou e aumentou a exigência por influência, pronúncia e conhecimento da cultura do interlocutor. Fluência não significa dispor de um vocabulário imenso, significa dominar amplamente o vocabulário usado na profissão que trabalha ou área que atua.
A primeira pergunta que surge a quem se impõe o desafio de falar outro idioma fluentemente é: será preciso passar um tempo no exterior? não necessariamente. Eu mesmo, só vim viajar para Europa aos 23 anos e já falava 3 línguas bem. Um bom começo, e isto eu insisto muito com meus alunos, é descobrir qual o seu canal de aprendizagem e identificar as estratégias que funcionam melhor para cada tipo de pessoa. Alguns aprendem melhor lendo, outros ouvindo, outros memorizando. Cada um deve descobrir com quais técnicas se afina melhor e assumir o controle de seu aprendizado.
Eu gosto muito de ver filmes sem legenda, escutar músicas com letras, ler revistas e assistir youtube.
Importante destacar que não existe milagre, tem de ter dedicação e esforço.
Verdade que algumas pessoas tem mais facilidade que outras, e quem já fala uma língua, tem mais facilidade de aprender outra, mas considero importante também ter interesse pela cultura do país . Mas como já dito, mesmo numa imersão o aprendizado não acontece por osmose é é preciso dedicação para aprender a raciocinar em uma nova língua.
Mantenha-se motivado e busque formas de prazer para ajudar no aprendizado, estudos de neurolinguística comprovam que aprende melhor quem sente prazer e alegria...