minhas opiniões, textos, contos, artigos e crônicas.
domingo, 8 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Receita para um Ano Feliz:
Receita para um Ano Feliz:
Tome 12 meses completos.
Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.
Corte cada mês em 28, 30 ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo.
Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes:
- Uma parte de fé
- Uma parte de paciência
- Uma parte de coragem
- Uma parte de trabalho
Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.
Misture bem, com uma parte de oração, uma parte de meditação e uma parte de entrega.
Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria e um pouco de ação, e uma boa medida de humor.
Coloque tudo num recipiente de amor.
Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.
Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva.
Não se esqueça de brindar a cada novo dia com uma dose de companheirismo e Amizade:
UNIDOS BEBEREMOS! SOZINHOS TAMBÉM!
Tome 12 meses completos.
Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.
Corte cada mês em 28, 30 ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo.
Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes:
- Uma parte de fé
- Uma parte de paciência
- Uma parte de coragem
- Uma parte de trabalho
Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.
Misture bem, com uma parte de oração, uma parte de meditação e uma parte de entrega.
Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria e um pouco de ação, e uma boa medida de humor.
Coloque tudo num recipiente de amor.
Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.
Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva.
Não se esqueça de brindar a cada novo dia com uma dose de companheirismo e Amizade:
UNIDOS BEBEREMOS! SOZINHOS TAMBÉM!
versos simples
O quê eu poderia desejar para as pessoas no início deste ano??
a beleza da poesia simples desta canção.
abraço
Oswaldo
link para o clip
letra da música
Sabe já faz tempo que eu queria te falar, Das coisas que trago no peito. Saudade, já não sei se a palavra certa para usar, Ainda lembro do seu jeito. Não te trago ouro, Porque ele não entra no céu, E nenhuma riqueza deste mundo. Não te trago flores, Porque elas secam e caem ao chão. Te trago os meus versos simples, Mas que fiz de coração. Sabe já faz tempo que eu queria te falar, Das coisas que trago no peito. Saudade, já não sei se a palavra certa para usar, Ainda lembro do seu jeito. Não te trago ouro, Porque ele não entra no céu, E nenhuma riqueza deste mundo. Não te trago flores, Porque elas secam e caem ao chão. Te trago os meus versos simples, Mas que fiz de coração.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
a dama que palita os dentes, a educação e a vida...
A DAMA QUE PALITA OS DENTES, A EDUCAÇÃO E A VIDA
Vale, de fato, admirar o talento da escritora em dominar as palavras e os pensamentos.
O texto nos faz refletir a respeito dos valores
que se tornam cada vez mais questionáveis ao longo do tempo.
" Quando eu menos esperava, alguém disse ao meu lado: "Por que você não escreve sobre a morte?".
(...)
Pois, como escrevi e disse várias vezes, somos uma sociedade agitada, mas sem muita alegria.
Muita gritaria, pouca comunicação. Muita exibição de sensualidade, tantas vezes artificial e forçada, mas pouco amor.
Muito palavrório, pouca realização.
Muitas receitas sobre como educar os filhos, por exemplo, e a meninada tantas vezes sem compustura ( e nós?, e nós?), cheia de exigências, quando deveria era reclamar por estudo melhor, mais rigoroso, mais exigente, melhores professores, mais bem pagos e mais exigidos também. Mas queremos tudo simples e simplificado, queremos logo um bom emprego, de preferência de chefe, claro, quem quer ter de subir no emprego, quem quer ter de subir na vida?
A gente quer estar logo no topo, ganhando bem, e nada de supervisor espiando por cima do ombro para ver se estamos trabalhando no computador ou entrando no face, no twitter, na pornô.
A gente não quer saber de nada sério, morte é coisa de velho,porém, como dizia a Clarice, a Lispector, " um dia, tinha se passado vinte anos."
Um dia terão se passado quarenta anos, cinquenta, e a gente não vai nem saber que viveu, porque viveu, como continua vivendo.
" Desperdício" é uma das palavras que mais detesto na nossa língua e na nossa realidade. Desperdício de comida e dinheiro, de esforço, e de vida.
Desperdício dos afetos, quando enganamos ou traímos. Quando somos irresponsáveis feito adolescentes eternos, e não acho graça nenhuma nisso. Atitudes de criança e de adolescente são toleráveis ou até graciosas na idade devida. Depois ficam chatas, depois ficam inconvenientes, ficam burras.
Quando penso na morte, não é só como a sombra da separação, mas como esse enigma que nos espia no fundo de um espelho onde, se sorrimos, nosso reflexo pode não sorrir - e aí o que a gente faz? Aí a gente se arrepende das besteiras, das bobagens, não daquelas naturais, normais - porque não somos perfeitos, que os deuses nos livrem das pessoas exemplares - mas da grande bobagem de ter vivido sem perceber, sem curtir.
Não a curtição da bebida, da droga, da promiscuidade, mas da coisa profunda e gostosa dos bons afetos, da maravilhosa natureza. Dos trabalhos humanos que nos fizeram chegar das cavernas dos trogloditas até a mais apurada tecnologia que nos permite ver e ouvir pessoas amadas a milhares de quilômetros de distância, conhecer culturas, entender gentes, apreciar a arte, percorrer a natureza a mais remota, sem sair da mesa do computador.
O olhar da velha dama à espreita com seus olhos de gato, palitando os dentes como se não tivesse pressa, pode nos levar a mudar um pouco o mundo,sendo interessados, descentes, compassivos, leais. Isto é o que, talvez, a ideia eventual do efêmero de tudo pode nos trazer, sem drama: a consciência do nosso valor, da nossa capacidade, da nossa importância. "
" Quando eu menos esperava, alguém disse ao meu lado: "Por que você não escreve sobre a morte?".
(...)
Pois, como escrevi e disse várias vezes, somos uma sociedade agitada, mas sem muita alegria.
Muita gritaria, pouca comunicação. Muita exibição de sensualidade, tantas vezes artificial e forçada, mas pouco amor.
Muito palavrório, pouca realização.
Muitas receitas sobre como educar os filhos, por exemplo, e a meninada tantas vezes sem compustura ( e nós?, e nós?), cheia de exigências, quando deveria era reclamar por estudo melhor, mais rigoroso, mais exigente, melhores professores, mais bem pagos e mais exigidos também. Mas queremos tudo simples e simplificado, queremos logo um bom emprego, de preferência de chefe, claro, quem quer ter de subir no emprego, quem quer ter de subir na vida?
A gente quer estar logo no topo, ganhando bem, e nada de supervisor espiando por cima do ombro para ver se estamos trabalhando no computador ou entrando no face, no twitter, na pornô.
A gente não quer saber de nada sério, morte é coisa de velho,porém, como dizia a Clarice, a Lispector, " um dia, tinha se passado vinte anos."
Um dia terão se passado quarenta anos, cinquenta, e a gente não vai nem saber que viveu, porque viveu, como continua vivendo.
" Desperdício" é uma das palavras que mais detesto na nossa língua e na nossa realidade. Desperdício de comida e dinheiro, de esforço, e de vida.
Desperdício dos afetos, quando enganamos ou traímos. Quando somos irresponsáveis feito adolescentes eternos, e não acho graça nenhuma nisso. Atitudes de criança e de adolescente são toleráveis ou até graciosas na idade devida. Depois ficam chatas, depois ficam inconvenientes, ficam burras.
Quando penso na morte, não é só como a sombra da separação, mas como esse enigma que nos espia no fundo de um espelho onde, se sorrimos, nosso reflexo pode não sorrir - e aí o que a gente faz? Aí a gente se arrepende das besteiras, das bobagens, não daquelas naturais, normais - porque não somos perfeitos, que os deuses nos livrem das pessoas exemplares - mas da grande bobagem de ter vivido sem perceber, sem curtir.
Não a curtição da bebida, da droga, da promiscuidade, mas da coisa profunda e gostosa dos bons afetos, da maravilhosa natureza. Dos trabalhos humanos que nos fizeram chegar das cavernas dos trogloditas até a mais apurada tecnologia que nos permite ver e ouvir pessoas amadas a milhares de quilômetros de distância, conhecer culturas, entender gentes, apreciar a arte, percorrer a natureza a mais remota, sem sair da mesa do computador.
O olhar da velha dama à espreita com seus olhos de gato, palitando os dentes como se não tivesse pressa, pode nos levar a mudar um pouco o mundo,sendo interessados, descentes, compassivos, leais. Isto é o que, talvez, a ideia eventual do efêmero de tudo pode nos trazer, sem drama: a consciência do nosso valor, da nossa capacidade, da nossa importância. "
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